Por Carolina Haber
“Créditos de Carbono” é a expressão do momento, e vamos te explicar a razão.
A implementação de políticas ambientais mais rigorosas está se tornando uma necessidade crescente para as empresas, e isso pode ser encarado como uma grande oportunidade de investimento em projetos de sustentabilidade e redução significativa das emissões de CO2. Além de contribuir para a mitigação dos gases de efeito estufa, as empresas que lideram nesse tema também desfrutam de uma maior relevância perante o público em geral.
O mercado de crédito de carbono tem sido uma ferramenta utilizada por empresas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, ao estabelecer metas de redução e permitir a venda de créditos excedentes no mercado. No entanto, esse mercado ainda carece de regulamentação e preços uniformes para tais créditos, o que tem sido um obstáculo significativo para seu pleno desenvolvimento. No entanto, um projeto de lei que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) está em tramitação e visa regulamentar e fiscalizar esse mercado.
Créditos de Carbono em lei
A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou recentemente esse projeto de lei, que agora está aguardando apreciação na Câmara dos Deputados, após ter sido aprovado em caráter terminativo. Uma das principais vantagens do SBCE será a capacidade de estabelecer preços para os créditos de carbono, o que até então era uma prerrogativa voluntária das empresas.
O SBCE estabelecerá regras para empresas que emitem mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, com regras mais rígidas para aquelas que emitem mais de 25 mil toneladas. Além disso, o SBCE definirá metas nacionais por meio de um Plano Nacional de Alocação, com a possibilidade de aplicar penalidades, incluindo multas de até 5% sobre o faturamento bruto da empresa.
A implementação da regulamentação do mercado de carbono será gradual, com um prazo para o governo elaborar as regulamentações necessárias e um período de testes de três anos, durante os quais as empresas serão monitoradas quanto às emissões sem sofrerem penalizações.
É importante notar que o setor agropecuário, em particular, teve algumas de suas atividades primárias excluídas da regulamentação do SBCE, devido à dificuldade de quantificar as emissões de gases de efeito estufa nesse setor.
Além disso, o projeto contempla a elegibilidade da recomposição de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e áreas de uso restrito, conforme exigido pelo Código Florestal, para a constituição de créditos de carbono.
O mercado de créditos de Carbono
O mercado de crédito de carbono representa uma resposta importante à crescente necessidade de empresas em todo o mundo estabelecerem metas de carbono zero ou neutralidade de carbono. Trata-se de um sistema de negociação que visa reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global.
No âmbito desse mercado, as negociações são realizadas em toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2), em que cada crédito de carbono corresponde a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida na atmosfera ou foi removida. Empresas que cumprem suas metas de redução de poluentes ou que se dedicam a atividades de sequestro de CO2 podem disponibilizar créditos de carbono, que são adquiridos por empresas que emitem CO2 em excesso e precisam equilibrar seu compromisso ambiental.
Esse mercado de crédito de carbono tem suas raízes no Protocolo de Kyoto, de 1997, que visava a redução das emissões de gases de efeito estufa por países industrializados. Com a regulamentação do SBCE no Brasil, as empresas têm agora a oportunidade de adotar práticas mais sustentáveis e alinhar-se com as crescentes preocupações ambientais, não apenas para cumprir regulamentações, mas também para fortalecer sua imagem perante o público e contribuir de forma efetiva para a redução das emissões de CO2.
A Max Plus e Sua Contribuição ao Mercado
A Max Plus, uma empresa com 35 anos de experiência, tem desempenhado um papel fundamental na promoção da redução das ilhas de calor urbanas por meio de seu isolante térmico reflexivo de alta eficiência, o Max Therm.
Além de contribuir para a diminuição desses efeitos prejudiciais ao ambiente urbano, o Max Therm tem a capacidade de reduzir a temperatura das telhas em até 85%, proporcionando um notável conforto térmico.
Isso, por sua vez, resulta na redução significativa do consumo de energia elétrica para sistemas de ar condicionado, diminuindo os gastos energéticos e de manutenção, além de oferecer um rápido retorno sobre o investimento, respaldado por uma garantia de 10 anos. Esses benefícios são de interesse para diversos setores empresariais, como ESG, economia, compras, manutenção e projetos. Vale ressaltar que esse sistema já é adotado por mais de 3.800 empresas no Brasil, Estados Unidos e Europa, comprovando sua eficácia e relevância no contexto atual de sustentabilidade e eficiência energética.