Reunião da cúpula dos BRICS permitiu que o mundo olhe novamente ao meio ambiente, questões climáticas e sustentabilidade.
Por Carolina Haber
Criado pelo economista britânico Jim O’Neill, o termo “BRICS” visa unir países com características socioeconômicas semelhantes, objetivando colaboração e crescimento mútuo.
Na recente cúpula realizada em Joanesburgo, na África do Sul, os líderes dos BRICS, um grupo de nações emergentes unidas por aspectos socioeconômicos comuns, se reuniram para abordar questões cruciais e discutir ações coletivas. Um dos momentos marcantes desse encontro foi o discurso proferido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que enfatizou a necessidade de soluções globais e a modernização das instituições multilaterais.
Lula abordou temas de relevância global, incluindo a crise na Ucrânia, defendendo uma abordagem pacífica e resoluta para o conflito. Além disso, ele incentivou os membros dos BRICS a desempenharem um papel mais ativo na reformulação de instituições multilaterais, adaptando-as às complexidades do cenário atual.
O cerne da mensagem de Lula é que os BRICS têm o potencial de estabelecer novos padrões de financiamento e apoio mútuo, fundamentados em princípios sustentáveis, a fim de combater desigualdades e fornecer assistência eficaz às nações em desenvolvimento. O grupo não é apenas um arranjo econômico, mas sim uma coalizão comprometida com a construção de uma ordem global mais justa.
Novos Membros do BRICS
Recentemente, o grupo expandiu-se para incluir novos membros, como Arábia Saudita, Egito, Argentina, Irã, Emirados Árabes e Etiópia, demonstrando o desejo de diversificar parcerias comerciais e fortalecer laços internacionais. No entanto, as exportações do Brasil para esses novos membros ainda são modestas, conforme revelado por dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
É importante essa integração mais profunda, pois ela poderia simplificar transações comerciais e mitigar desafios comerciais, como restrições impostas por outros países.
No discurso de Lula, também ressaltou-se o desejo de ver a Argentina ingressar no grupo, evidenciando seu compromisso com o desenvolvimento do país vizinho e aproveitou a oportunidade para criticar a governança da ONU, especialmente o Conselho de Segurança, defendendo a reforma dessas estruturas. Ele novamente pleiteou um assento permanente para o Brasil nesse conselho, conforme já havia feito em governos anteriores enquanto presidente à época.
Moeda Única
O presidente manteve a ideia sobre uma moeda única para os acordos entre os países do BRICS, com o objetivo de não depender do dólar para as transações. Tal ideia foi bastante comentada pelo fato de Lula, enquanto ainda candidato, defendia a criação de uma moeda única entre os países da américa latina, segundo os encontros anuais do Foro de São Paulo.
O Meio Ambiente no BRICS
Em relação ao meio ambiente, Lula destacou a falta de compromisso real de alguns países da União Europeia com as questões ambientais, apesar de suas declarações e campanhas. Disse ainda, que os países membros do conselho da ONU gastam e ganham muito dinheiro com as guerras e não tem o mesmo compromisso com as questões ambientais apesar de levantarem essa bandeira, e anunciou a intenção de apresentar uma carta de compromisso para novas políticas ambientais na próxima COP 28 que ocorrerá nos Emirados Árabes, reforçando a necessidade de ações concretas no combate às mudanças climáticas.
Lula também propôs uma “ajuda sem castigo” ao Brasil de 340 bilhões de dólares para modernizar a infraestrutura brasileira, incluindo transporte e energias renováveis como a solar e eólica, biomassa, etanol, biodiesel e hidrogênio verde, reiterando a moeda única para essas doações entre nações.
O presidente referiu-se como “neocolonialismo verde que impões barreiras comerciais e discriminalizatórias sob pretexto de proteger o meio ambiente”, o acordo de compensação de carbono entre países, que busca a diminuição das emissões de gases do efeito estufa.
No entanto, notou-se a ausência de propostas concretas durante a cúpula, e os discursos não foram acompanhados por ações substanciais. Apesar disso, a mensagem geral da cúpula dos BRICS em Joanesburgo foi que os países membros estão comprometidos em enfrentar desafios globais, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer suas relações econômicas e políticas.
A Realidade do Brasil
Fato é que hoje, sem incentivos bilionários de outros países nós temos condições de realizar inúmeros projetos de desenvolvimento sustentável através de programas e campanhas de informação e conscientização sobre meio ambiente.
Para atingirmos a notoriedade brasileira tão falada pelos líderes, é necessária a implantação urgente de um programa efetivo de educação, incentivo e oportunidades. Explicar de forma acessível o passo a passo para caminharmos em direção à rotina sustentável do indivíduo, das famílias, empresas, indústrias e aí sim conseguiremos falar em um país sustentável.
A política não deve aproveitar-se de um tema muito sério como o meio ambiente apenas para barganhar fatias de recursos sem realizar o propósito. Neste encontro de peças importantes do cenário mundial, vimos muitos discursos, nenhum projeto ou proposta para discussões realmente relevantes.
A Max Plus na Realidade Sustentável
A Max Plus, maior fabricante de membranas liquidas sustentáveis do Brasil, sempre buscando novas tecnologias para uma economia sustentável, lançou o Max Therm é um inovador isolante térmico destinado a edificações, tendo a capacidade de gerar créditos de carbono por meio da eficiência energética e da atenuação das ilhas de calor urbanas. Ao ser aplicado nos telhados, paredes ou fechamentos laterais, esse produto realiza um isolamento térmico eficaz, o que acarreta na redução da demanda por sistemas de climatização. A consequência direta é a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo, assim, para a mitigação das mudanças climáticas.
Além dessa significativa vantagem ambiental, o Max Therm ainda exerce um papel relevante na redução das ilhas de calor urbanas, que resultam da absorção de calor pelos telhados e superfícies urbanas durante o dia e sua posterior liberação à noite. Esse fenômeno contribui para elevar as temperaturas em áreas urbanas, comprometendo o conforto e a qualidade de vida dos habitantes. O isolamento térmico proporcionado pelo Max Therm minimiza essa contribuição, tornando-se um aliado importante no planejamento urbano sustentável.
Vale ressaltar que os benefícios proporcionados pelo Max Therm são quantificáveis e passíveis de verificação. Isso permite a obtenção de créditos de carbono, que podem ser comercializados no mercado de carbono. Empresas que buscam mitigar suas próprias emissões ou cumprir regulamentações ambientais podem adquirir esses créditos, enquanto aquelas que implementam o Max Therm podem transformar sua iniciativa sustentável em um ativo financeiro tangível.
Portanto, ao combinar eficiência energética, redução de emissões e impacto nas ilhas de calor urbanas, o Max Therm não apenas destaca-se como um isolante térmico de qualidade, mas também como uma ferramenta essencial para a construção de um futuro mais sustentável e resiliente.